Os cientistas chamam águas-vivas de medusas, e explicam que elas pertencem ao grupo Filo Cnidária. Pode parecer estranho, mas elas são parentes dos corais e das anêmonas. Têm a mesma estrutura: um corpo em forma de saco, com uma única abertura, sem cérebro, coração ou pulmões.
Na Ilha Grande encontramos esses seres marinhos com alguma freqüência. Somente se afaste se por acaso esbarrar com alguma delas por aí, pois elas não são velozes e não atacam.
As espécies mais comuns no Brasil são Aurelia e Chrysaora. Os acidentes mais graves são com Chiropsalmus quadrumanus.
As águas-vivas estão entre os mais antigos habitantes da Terra. Seus ancestrais surgiram há uns 700 milhões de anos! Até hoje, descobriram-se mais de nove mil espécies de medusas.
O verão é a estação em que elas se reproduzem, por isso elas aparecem mais nas praias neste período.
Possuem forma de medusa, lembrando um guarda-chuva aberto, com a bica situada na parte inferior, onde também ficam os tentáculos. Seu tamanho varia muito de uma espécie para outra. Algumas podem ter mais de dois metros de diâmetro.
A reprodução das águas-vivas é feita atravez da liberação de óvulos da fêmea no mar, que são fertilizados pelo macho.
Algumas espécies adotam o embrião, como numa gravidez, até que o ovo se transforme em larva. Uma medusa leva até 2 anos para chegar à fase adulta.
Lembre-se: a água-viva só queima quando se você tem contato com seus filamentos, isto é, se você pisar ou encostar nela.
Por isso, ao chegar numa praia que não conhece, consulte o salva-vidas ou gente da região para saber se elas são comuns no local, pois o contato pode ocasionar reações alérgicas.
Depois, com pele ainda molhada, jogue um pouco de areia seca mas, não esfregue. Deixe por alguns minutos. Retire devagar a camada sobre a queimadura e procure orientação médica.
Luiz Alonso Ferreira, biólogo marinho do Museu do Mar, dá mais uma dica: além destes cuidados, pode-se aplicar compressas geladas ou/ e cremes corticóides sobre a queimadura.
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